As
grandes indústrias lançam toneladas de poluentes na atmosfera
através de suas chaminés. A força elétrica pode ser
utilizada para diminuir essa poluição atmosférica causada pelas
chaminés das indústrias
ou para filtrar o ar de nossas casas.
Grande
parte dos poluentes expelidos pelas chaminés das indústrias é
formada por partículas sólidas muito pequenas. A maneira mais
eficaz de limpar a fumaça é usar um precipitador (filtro) eletrostático. A
fumaça ou ar contaminado passa através de eletrodos carregados que
eletrizam as partículas poluentes. Em seguida elas são recolhidas
por placas eletrizadas com cargas opostas. A placa coletora por ter
carga contrária à carga das partículas poluentes, as atrai,
fazendo com que essas partículas se depositem em sua superfície,
limpando o ar. A figura acima mostra um esquema simplificado do
processo.
DESCARGAS ATMOSFÉRICAS: RAIOS
Descargas
atmosféricas são descargas elétricas de grande extensão (alguns
quilômetros) e de grande intensidade ( picos de intensidade de
corrente acima de alguns quiloamperes) que ocorrem devido ao acúmulo
de cargas elétricas em regiões localizadas da atmosfera, em geral
dentro de tempestades.
Descargas
atmosféricas podem ocorrer da nuvem para o solo, do solo para a
nuvem, dentro da nuvem, da nuvem para um ponto qualquer na atmosfera,
denominados descargas no ar, ou ainda entre nuvens.
De todos os tipos
de descargas, as intra-nuvem são as mais frequentes, em parte devido
ao fato de a capacidade isolante do ar diminuir com a altura em
função da diminuição da densidade do ar, em parte divido às
regiões de cargas opostas dentro da nuvem estarem mais próximas que
no caso dos outros relâmpagos.
PINTURA ELETROSTÁTICA
A pintura eletrostática é uma das formas
de pintura mais resistente e efetiva existente. Essa pintura utiliza um
processo diferenciado por meio de cargas elétricas para a fixação da
tinta.
Usualmente essa pintura é mais aplicada
em superfícies metálicas, mas pode ser utilizada em qualquer material
carregado eletricamente. A tinta utilizada é em pó e se subdivide em
três tipos: Poliéster: Com ótima aderência e dificilmente fica amarelada, utilizada bastante em ambientes externos. Epóxi: Com grande resistência à corrosão. Hibrido: Que é a combinação das duas anteriores.
Para realizar é usado uma pistola de
pintura, nela há um compartimento para a tinta em pó e antes do pó ser
esguichado para fora o pó é carregado eletricamente com cargas positivas
ou negativ
as e a superfície onde será aplicado será
carregado eletricamente com cargas opostas as da tinta. Com isso,
quando a tinta entra em contato com a superfície ocorre a atração entre
as cargas opostas fazendo a tinta fixar na superfície. Depois desse
processo o material é levado a uma estufa para ganhar perfeita
uniformidade na superfície do material.
O GERADOR DE VAN DER GRAFFS
Os
geradores Van de Graaff (ou Van de Graaffs) não são apenas dispositivos
espetaculares usados para demonstrar alta voltagem devido à
eletricidade estática - eles também são usados para pesquisas sérias. O
primeiro foi construído por Robert Van de Graaff em 1931 (baseado em
sugestões originais de Lord Kelvin) para uso em pesquisa de física
nuclear. a figura mostra um esquema de uma grande versão de pesquisa. Van de Graaffs usam superfícies lisas e pontiagudas e isoladores para
gerar grandes cargas estáticas e, portanto, grandes tensões.
Uma carga excessiva muito grande pode ser depositada na esfera, porque ela se move rapidamente para a superfície externa. Limites práticos surgem porque os grandes campos elétricos polarizam e eventualmente ionizam os materiais circundantes, criando cargas livres que neutralizam o excesso de carga ou permitem que ele escape. No entanto, voltagens de 15 milhões de volts estão dentro dos limites práticos.Esquema do gerador de Van de Graaff. Uma bateria (A) fornece uma carga positiva em excesso a um condutor pontiagudo, cujos pontos borrifam a carga em uma correia isolante próxima ao fundo. O condutor pontiagudo (B) no topo da grande esfera apanha a carga. (O campo elétrico induzido nos pontos é tão grande que remove a carga da correia.) Isso pode ser feito porque a carga não permanece dentro da esfera condutora, mas se move para sua superfície externa. Uma fonte de íons dentro da esfera produz íons positivos, que são acelerados da esfera positiva a altas velocidades.
Uma carga excessiva muito grande pode ser depositada na esfera, porque ela se move rapidamente para a superfície externa. Limites práticos surgem porque os grandes campos elétricos polarizam e eventualmente ionizam os materiais circundantes, criando cargas livres que neutralizam o excesso de carga ou permitem que ele escape. No entanto, voltagens de 15 milhões de volts estão dentro dos limites práticos.Esquema do gerador de Van de Graaff. Uma bateria (A) fornece uma carga positiva em excesso a um condutor pontiagudo, cujos pontos borrifam a carga em uma correia isolante próxima ao fundo. O condutor pontiagudo (B) no topo da grande esfera apanha a carga. (O campo elétrico induzido nos pontos é tão grande que remove a carga da correia.) Isso pode ser feito porque a carga não permanece dentro da esfera condutora, mas se move para sua superfície externa. Uma fonte de íons dentro da esfera produz íons positivos, que são acelerados da esfera positiva a altas velocidades.
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