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domingo, 6 de maio de 2018

As Auroras e o Sinturão de Van Allen

Em função das velocidades e ângulos de incidência, principalmente nas proximidades dos polos, algumas partículas presentes em ventos solares e raios cósmicos conseguem atravessar as linhas de campo da magnetosfera. Esse fato provoca a ocorrência das ‘auroras’ e dos ‘cinturões de Van Allen’.
Aurora’ é um fenômeno luminoso e colorido, mais comum nos equinócios (de março a abril e de setembro a outubro), chamado de ‘Boreal’ quando ocorre no hemisfério norte e de ‘Austral’ quando ocorre no hemisfério sul. Esse fenômeno pode ser visualizado na Figura 01. Os ‘cinturões de Van Allen’ são duas camadas cumulativas de partículas que permanecem presas ao campo magnético terrestre após a ocorrência das auroras, representando uma consequência das mesmas'.
Os ventos solares e radiações cósmicas podem ser interpretados como “chuvas” de partículas (fótons) ou ondas eletromagnéticas. Nesse sentido, as auroras podem ser explicadas a partir do espectro eletromagnético e do espalhamento Compton.
As Auroras
Ondas eletromagnéticas incluem a luz, as ondas de rádio, os raios x e outras radiações. Essas ondas diferem entre si pelo comprimento de onda λ e pela frequência f, estando ambos relacionados pela velocidade da luz c, conforme a expressão descrita:

c = λf

A visão humana é sensível à radiação com comprimento de onda entre 400 e 700nm, intervalo esse conhecido como visível e compreendido entre a luz violeta e a luz vermelha. Comprimentos de onda inferiores a 400nm correspondem à radiação ultravioleta e comprimentos superiores a 700nm correspondem à radiação infravermelha. Essas características podem ser observadas no espectro eletromagnético representado na Figura
Espectro Eletromagnético
  
 Segundo o espalhamento Compton, a colisão entre um fóton incidente e um elétron faz com que esse elétron absorva parte da energia e o fóton seja espalhado com menor energia e maior comprimento de onda. O aumento do comprimento de onda explica a visualização de luzes coloridas formando as auroras. Os elétrons energizados no processo ficam presos ao campo magnético terrestre, dando origem aos cinturões de Van Allen.
  
Efeito Compton




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